quinta-feira, 27 de novembro de 2008

eu só queria uma música....



Tenho um sono eterno maior do que o pão de açúcar.
caráleo. caráleo.
Sorte que minhas olheiras se concentram na nuca,
pura sorte fisiológica.
Coisas de sábado, coisas de sábado.
Acho que eu fiz uma música.
uma canção de ninar.

amém,

domingo, 23 de novembro de 2008

Quando Nietzsche chorou e eu o entendi

acabei mais um livro. Isso me dói demais porque eu me apego com a leitura que é uma coisa. aliás uma coisona. Sempre enrolo nos últimos capítulos, porque me dói levemente essa quebra de vínculo diária. Mas penso que a cada término de leitura, sou livre pra começar outro e outro e outro.

Quando Nietzsche chorou (Irvin D. Yalom) - recomendo muito.

Vi primeiro o filme pra depois então adentrar na leitura. Não faço nunca o contrário porque inevitavelmente acho o filme uma merda. Ver o filme antes pra mim é quase como uma saladinha de entrada. E depois entro numa viagem profunda entre palavras e cenas. Ler é como se eu estivesse de longe olhando a história toda que se passa. As vezes no imaginar das cenas, paraliso tudo e entro pra participar um pouquinho da história.
Com esse livro não foi diferente, por muitas vezes paralisei a cena e tomei um pouco do cafézinho do dr. Breuer, e depois dou risadas disso, claro.
Bem, manias e manias e assim me diverto intensamente.


Vou deixar registrado aqui um tira gosto do que eu li e gostei muito:
"Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia" Nietzsche

vida

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.

Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"

Charles Chaplin


Falou e disse, tudo. mora?


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

keep walking, johnnie


Li um card J.walker que dizia mais ou menos assim:

ainda que devagar, continue caminhando.
puta merda, não é que ele tá certo.

Também tem uma mulher danada de boa, chamada Roberta Sá que canta uma músiquinha bonitinha assim:

"caminhando sem receio, vou brincar no seu jardim,
de virada desço o queixo e rio amarelo..."

Depois tem o Arnaldo Antunes que diz assim:
"sujar os pés na areia pra depois lavar na água,
lavar os pés na água pra depois sujar na areia,
respirar" ... e olha, não precisa ser bem nessa ordem.... coisa boa a gente gosta e muito né!

amo muito tudo isso, principalmente essa coisa toda de andar descalço e afundar o pé na areia. amo inclusive essa foto aí!

um certo vazio...


Quem nunca olhou pra dentro?
E de repente se deu conta do vazio?
Quem nunca olhou suas dobras?
E de repente sentiu frio.
Quem olha só pra fora,
depois de um certo tempo,
encosta a cabeça em algum ombro e chora.
Mas quando tá vazio, bem vazio.
É sinal, de que tá no ponto pra encher.
Vai um cafézinho quentinho aí?
Aquece.esquece.'pare.pire.fuce e force e abra essa porta'

"roda moinho, roda gigante
o vento soprou num instante...
e carrega a tristeza pra lá"
Gosto de Chico, de certa forma ele mexe comigo... não sei se são questões tricolores ou essa coisa literária e tal mesmo. Amo roda gigante, parquinhos e essa parafernália toda. Não posso ver um parquinho bem inho de beira de estrada, logo quero uma maça do amor e ir na danada da montanha russa enferrujada. Comprar fichinhas de papel. E gosto qdo o Chico canta essa música em 2 tempos: acelera e pausa meu coração.
Esse dia da Roda foi lindo. Roda moinho, roda gigante, o tempo soprou num instante pra dentro do meu coração. e quando eu rodo, sai da frente porque eu pareço a morena com um chocalho na canela ou será que é o chocalho que mexe com ela?